ASSEMBLEIAS APROVAM REAJUSTE DE 4,69%

As duas assembleias realizadas no sábado passado – profissionais das escolas particulares e professoras de CEI´s – aprovaram o reajuste salarial de 4,69%, que equivale à inflação apurada no período, INPC março de 2016 a fevereiro de 2017.

Porém, cada assembleia teve encaminhamentos diferentes para que novas conquistas na negociação sejam possíveis, como segue:

PARTICULARES

Para os profissionais das escolas particulares, o fato de conseguir a reposição integral do INPC neste período de incertezas e crise por que passa o Brasil representou uma conquista já que outras categorias de nossa região não estão conseguindo esta reposição.

Porém, o Sinpro apresentou uma estratégia de sucesso que vem sendo posta em prática para melhorar substancialmente esse índice. Trata-se da negociação em separado com algumas instituições de ensino mais sérias que valorizam melhor seus profissionais. Nos próximos dias, vamos divulgar sistematicamente cada escola que der índice superior aos 4,69% para que os profissionais, pais e alunos saibam quem os valoriza.

CEI´s

Para as professoras dos Centros de Educação Infantil Filantrópicos, o índice representou um avanço já que o Secraso, sindicato que representa os CEI´s havia proposto apenas 3,75%. Este avanço para 4,69% foi possível graças à negociação do Sinpro com a prefeitura de Londrina e foi bom também para as entidades.

Porém, as professoras presentes à assembleia – em torno de 55 pessoas, só aceitaram a proposta após ficar consignado que a partir de agosto faremos uma grande mobilização, inclusive com ações judiciais, para que os CEI´s paguem a hora atividade das professoras. “É uma reivindicação justa, já que as professoras acabam levando grande quantidade de tarefas para casa além de dispender tempo pessoal na preparação de aulas e atividades para seus alunos. Além disso, a mudança dos CEI´s para o regime de dois turnos de alunos em vez de apenas um como era antes, aumentou consideravelmente o trabalho das professoras e isso precisa ser compensado”, explicou André Cunha, presidente do Sinpro.