Sinpro visita professoras do CEI João Leão Pitta
04/05/2016
Unopar concede 11,08% de reajuste aos profissionais
À esquerda, diretor do Sinpro, Jorge Antônio de Andrade, Samuel Mol, representanto da Unopar (ao Centro), e André Cunha, presidente do Sinprozoom Zoom
À esquerda, diretor do Sinpro, Jorge Antônio de Andrade, Samuel Mol, representanto da Unopar (ao Centro), e André Cunha, presidente do Sinpro
A maior instituição de ensino privado e maior empregadora de Londrina, a Unopar/Kroton, cedeu a reivindicação do Sinpro e profissionais e vai reajustar seus salários em 11,08%. A universidade confirmou o índice em reunião realizada nesta manhã, na sede do Sindicato, com a presença do presidente do Sinpro, André Cunha e do representante da instituição, Samuel Mol. Estes assinaram Acordo Coletivo de Trabalho.
Além do reajuste para todas as categorias de professores (ensino presencial e a distância) e administrativos, mantendo as mesmas cláusulas do acordo do ano passado, outros avanços foram conquistados junto a Unopar:
– As carreiras dos profissionais do ensino a distância foram regulamentadas por categoria;
– Serão mantidas as permanências dos tutores conforme já são praticadas, garantindo que qualquer mudança deverá passar previamente pelo crivo do Sindicato;
– A Unopar comprometeu-se a respeitar as jornadas de trabalho dos tutores, de forma a limitar o trabalho a distância conforme o período contratado, eliminando acúmulo sazonal de trabalho.
Para André Cunha, a aceitação da Unopar em reajustar os salários dos profissionais de acordo com o índice do INPC fragiliza a tese do Sinepe, de que as empresas não conseguem conceder o reajuste da inflação, principalmente no nível superior.
Sinpro e Unopar discutiram também sobre a negociação da carreira do tutor de tempo integral com salário de aproximadamente 3 mil reais. Ela será implantada a partir do segundo semestre de 2016, mas pendente de negociação com o Sindicato. “Ainda não definimos um valor de salário que seja compatível com o nível de comprometimento dessa nova carreira, pois entendemos que essa vinculação exclusiva à empresa exigirá uma remuneração bastante superior”, aponta André Cunha.